Aconteceu ontem, em Brasília, uma reunião que pode trazer
mudanças positivas aos caminhoneiros. Durante quatro horas, o movimento União
Brasil Caminhoneiro, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos e o
secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, se reuniram para
debater exigências imediatas dos caminhoneiros.
Entre os temas discutidos na reunião estavam: a falta de
infraestrutura nas estradas, que não cumpre uma lei que estabelece paradas
obrigatórias de descanso, e a concessão de licenças para empresas de outros
setores também atuarem na área de transportes, que prejudica o faturamento da
classe, implantando concorrência que age fora do ramo.
O que se decidiu de imediato foi que todas as reivindicações
serão estudadas dentro de quatro grupos de trabalho. Esses grupos farão a
análise das normas e regulamentos, questões fiscais e tributárias, construção
dos tão pedidos pontos de parada e os aspectos jurídicos das demandas. Apesar da
discussão toda, o Ministério do Trabalho já anunciou que não conseguirá atender
todos os pedidos e que, durante o período de debate (um mês), a fiscalização do
cumprimento da jornada de trabalho fica suspensa.
E, enquanto a reunião acontecia, um grupo de caminhoneiros
esperava, ansiosamente, os resultados do debate, no saguão da Agência Nacional
de Transportes Terrestres.
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